Conheci virtualmente Eliane Raye antes mesmo de conhecer seu rebento. Confesso que já me senti impulsionado à leitura do livro antes mesmo de lhe ter nas mãos. Talvez tenha sido a simpatia da autora ou uma certa sintonia, sei lá.
Ao adquirir o livro algo me chamou a atenção: o caprichoso trabalho da capa e a cuidadosa editoração, que deixa muitas gigantes no chinelo.
Comecei a leitura e não me decepcionei em nenhum momento. Uma peninha o livro ter apenas 202 páginas. Eu queria mais, muito mais. Docemente Eliane nos conduz pelas mãos, ora pelo romance, ora pela FC, tudo na dose certa, tudo sob controle. Sua visão é sempre coerente e a descoberta de um mundo exterior (o portal) e de um mundo interior da protagonista Lizzie (o amor) permeia e dá o tom de toda a narrativa. Os ganchos sempre prudentes e de forma nenhuma abusivos faz a gente nunca querer parar a leitura.
“O portal” é cheio de mistérios, desses que fez a fama de Dan Brown, o quebra-cabeças vai sendo montado e muitas vezes desmontado, deixando a gente sem fôlego. São símbolos gravados na pele, nas pedras e até viagem no tempo. Além disso a paixão toma conta da protagonista, que não se sente em condições de escolher entre dois e até três amores.
A renovação de nossa literatura está bem servida e a maneira quase videoclipeana do enredo faz deste livro uma leitura moderna, saborosa, romântica e ao mesmo tempo vibrante.
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