terça-feira, 26 de julho de 2011

DESUMANO E DEGRADANTE - Patricia Cornwell



Titulo Original: Cruel & Unusual
Tradução: Luiz Dilermando de Castello Cruz
Editora: Companhia das Letras
Edição: 2ª edição
Páginas: 354
ISBN: 978-85-7164-579-0
Ano: 1993
Categoria: Romance Policial


Resenha: No mesmo dia 13 de dezembro em que um homem é executado na cadeira elétrica pelo brutal assassinato de uma apresentadora de televisão, um garoto de treze anos é encontrado em estado de coma, barbaramente mutilado. Acrescentam-se mais crimes igualmente brutais, o boato desses crimes serem, de certo modo ligados a algum tipo de bruxaria, e a aparente perspectiva de um morto andar cometendo crimes, e o leitor terá motivos suficientes pra se agarrar as páginas de Desumano e Degradante que nem chiclete.


Como todos que me conhecem sabem, minha preferência literária é sempre o romance policial. Procuro conhecer o máximo de escritores possíveis dessa categoria, que pra mim é das mais difíceis de escrever, visto uma série de fatores que precisam se interligar e criar um  sentido lógico, do mesmo modo que numa leitura de fantasia, isso pode ser resolvido com ‘varinhas de condão e todo tipo de mágicas para o bem’.


Romances policiais não estão aí para mostrar nenhum feitiço. Estão para desencavar o que pode haver de pior em cada ser humano, e nesse caso, um livro desses precisa de mais consistência real do que outros.


Esse livro, pelo menos, seguiu tudo o que eu mais gosto em Patricia Cornwell: a crueldade dos assassinatos, as descrições da mesa de autópsia, os detalhes típicos das cenas de um crime e o que havia de mais moderno para ajudar a polícia a desencavar pistas, que a quem lê essa resenha podem até parecer muito cansativo, mas pelo contrário ela sabe muito bem deixar isso o mais leve e nos levar a imaginar a cena, até, quem sabe, recriar a imagem em nossa mente, do nosso jeito.


Isso sem falar no time de feras que ela tem para compor seus livros: Pete Marino, o policial marrento; Benton Wesley, o agente especial do FBI; e sua sobrinha Lucy, hacker em computadores, e nesse livro, já com seus 17 anos! (em Post-Mortem ela tinha 10 anos... Eu acho!)


Não há como não gostar de um livro desses... Mais um daqueles em que a gente lê e não tira da cabeça. ‘Bora’ ler?

Bem, a quem acompanha o blog, eu peço desculpa pela overdose de 'Patricia', mas como fazem parte de uma série, eu precisava colocar os mais antigos primeiro. Espero que curtam.

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