Oiiii!!!! *.*
Ói nóis aqui otRaveis com mais uma pRomoção liteRáRia! Eitaaaa nóis!!!! :)
Nossos parceiros desta vez são:
1) EDITORA OBJETIVA
Livro: Sombra - Elena P. Melodia
4 (quatro exemplares)
2) REGINALDO PUJOL FILHO
Livro: Quero ser Reginaldo Pujol Filho
3 (três) exemplares
Período da promoção: de 12 a 15/08/2011 às 21:00 horas
O sorteio será realizado e o resultado divulgado na Comunidade Resenhas Literárias do Orkut.
Regras:
1) Para concorrer é só responder as duas rodadas de perguntas que forem feitas no tópico da promoção na Comunidade Resenhas Literárias (CRL) no Orkut. Cada participante terá o nome no sorteio na mesma quantidade de respostas dadas.
Link da promoção na CRL:
2) Os membros residentes no exterior, se contemplados, deverão fornecer um endereço no Brasil para o envio do livro.
3) Os contemplados que não comparecerem em até 3 (três) dias contados a partir da divulgação do resultado para receber o livro (fornecer os dado de envio) perderão o direito a ele, neste caso, o livro será sorteado novamente entre os participantes não contemplados.
4) Quem copiar as respostas que forem de opinião pessoal dos outros participantes terão suas respostas anuladas. Lembro que não existem respostas certas ou erradas, respondeu, tá valendo, então, colar pra quê?
Perguntas do blog:
1a Pergunta
O livro cedido pela Editor Objetiva intitula-se Sombra. O que essa palavra o leva a pensar?
2a) Pergunta
Quem já participou de nossas promoções sabe que quando a parceria acontece com um escritor ele, se aceitar o convite, é entrevistado pelos participantes (meus meninos...rs...). No caso de Reginaldo Pujol Filho que não tem perfil no Orkut a entrevista acontecerá aqui no blog, então...
Converse com Reginaldo Pujol Filho (aproveitem esse momento pra arrancar tudo que desejam saber de um escritor, pode ser um momento único). Ui! até filosofei... rs...
Essas perguntas devem ser respondidas apenas aqui no blog.
É isso aí, meninos. Promoção no ar aqui e lá no Orkut na Comunidade Resenhas Literárias. Vamo que vamo que são 7 (sete) livros rolando no pedaço.
BOA SORTE!
bj da angel 
Ai, ai... Será que um dia vou conseguir postar o texto formatado do jeitinho que eu gosto? :/
ResponderExcluirComo disse a um amigo isso aqui parece ter vida própria, eu formato de um jeito e ele se apresenta como bem entende...rs... ARguém aí tá dizendo que o pobREma é a pessoinha na fRente do computadoR? Bão, heinnn.....rs....
+ bj da angel ;)
1) Que há algo obscuro, que faz parte da própria protagonista, que se chama Alma.
ResponderExcluir2) Oi, Reginaldo! Parabéns pelos seus livros! Gostaria de saber se foi difícil pra você a publicação do primeiro livro: como foi esse contato com a editora? Qual foi o plano? Eu tô quase chegando à conclusão de que é mais fácil escrever um livro do que entrar em acordo com uma editora, rsss... Sucesso pra você, sempre!
1 - Levando em conta o título do primeiro livro (Escuridão), me leva a pensar que os mistérios envolvidos no livro começam a ser esclarecidos de uma forma bem sombria !
ResponderExcluir2 - Olá Reginaldo, boa noite ! gostaria de saber se você encontrou muitas dificuldades para poder citar grandes nomes de autores em seu livro; foi como uma homenagem a eles?
Oiii!! Olha eu aqui,
ResponderExcluir1- Sombra me leva a pensar, que existe algo acompanhado a personagem , pode ser uma pessoa, um ser sobrenatural, que quer que ela decifre um grande segredo.
2- Olá! Reginaldo,
Primeiro quero te desejar muito sucesso!! Muita saúde, muita Luz muita sabedoria...
Peço que tu nos brinde, falando um pouquinho de tua infância, sitando fatos, pessoas importantes que marcaram a tua vida.Deixe um recadinho...
Obrigada, abraços
Olá querida Angel, anda atarefada, mas sempre cede um tiquinho de seu tempo pra nos presentear.
ResponderExcluirResposta 1
Sombra me faz lembrar de algo velado, ainda não totalmente revelado. Algo triste talvez. Não sei por que não me fez pensar em um doce alívio num dia de extremo verão. Deve ser por causa de meu estado de espírito.
Resposta 2
Caro Reginaldo é um prazer tê-lo aqui conosco, somos uma família crescida e espero que você também faça parte dela.
O que o faz pensar que você deveria retirar a máscara e ser você mesmo? E a capa foi sugestão sua e se foi, por que esta recursão ou ritornelo de imagens?
Angel!
ResponderExcluirInovando, hein? Gostei!
1a Pergunta
O livro cedido pela Editor Objetiva intitula-se Sombra. O que essa palavra o leva a pensar?
Resp: Me leva a pensar em nosso próprio reflexo na escuridão ou luminosidade.
2a) Pergunta
Quem já participou de nossas promoções sabe que quando a parceria acontece com um escritor ele, se aceitar o convite, é entrevistado pelos participantes (meus meninos...rs...). No caso de Reginaldo Pujol Filho que não tem perfil no Orkut a entrevista acontecerá aqui no blog, então...
Resp:
Oi Reginaldo!
Muito bom tê-lo aqui em nosso espaço, tomara que goste!!
- Qual o real sigificado das máscaras para você?
- Tem formação academica? Se sim, qual e qual a relação dela com seus escritos?
Desejo sucesso sempre e parabéns pelos livros.
cheirinhos
Rudy
1a Pergunta
ResponderExcluirO livro cedido pela Editor Objetiva intitula-se Sombra. O que essa palavra o leva a pensar?
Em algo oculto, misterioso.
2a) Pergunta
ResponderExcluirOi, Reginaldo! Que bom que vc está participando do Resenhas.
De onde vc tirou a ideia de escrever um livro com contos homenageando autores famosos?
Vc gosta de escrever ouvindo música? Se sim, qual tipo de música?
Bjs e boa sorte com seus livros!
1- A palavra Sombra, como título de um livro pode simbolizar algo oculto, secreto, não desvendado ainda.
ResponderExcluir2- Diga como você teve vontade de escrever um livro:
1. O livro cedido pela Editor Objetiva intitula-se Sombra. O que essa palavra o leva a pensar?
ResponderExcluir- Em como somos também nosso lado obscuro.
2. Converse com Reginaldo Pujol Filho:
Sei que você participa ou participou de oficinas literárias. Podes falar um pouco dessa experiência? Foi positiva? Você acha que oficinas literárias ajudam o escritor ou acabam padronizando demais os textos?
1ª - Ausência da luz e calor do sol. Portanto, pode ser uma coisa desagradável ou aprazível, dependendo da situação. Mas como literatura, lembra uma coisa meio sinistra.
ResponderExcluir2ª - Olá Reginaldo. Durante a escrita do livro, qual escritor teve uma "incorporação" mais desafiadora? Um abraço para você e muito sucesso.
Olha eu aqui tbm...
ResponderExcluiro/
1a Mistério, sem dúvidas.
2a) Reginaldo...em vez de uma pergunta direta, farei algo diferente desta vez...gostaria que vc nos contasse pq seu livro deve ser lido(em detrimento a tantos outros existentes)...
Abraço.
1)Sombra.... Significa escuridão.... Medo.... Uma coisa meio sinistra.... Aiiiiiii fiquei com medo agora!!!!! rsrsrrsrsr
ResponderExcluir2)Reginaldo..... Mais um lutador..... Todo escritor ao meu ver vive a tirar água de pedras... E ai.... me fale sobre sua luta como escritor brasileiro...
Atenciosamente.
Jane Lara
1ª resposta: Penso em um mistério, algo escondido.
ResponderExcluir2ª resposta:
Olá Reginaldo!
Tudo bem?
Quais seus escritores brasileiros preferidos?
Sucesso, abraços!!
Tainá Almeida
1 - Sombra me faz lembrar um segundo eu, desconhecido, com pensamentos próprios, atitudes surpreendentes...
ResponderExcluir2 - Reginaldo Pujol Filho, visitei teu blog e gostei muito. Como falei lá na comunidade do orkut, gostei muito do 'Desacordo Ortográfico': capa, "sinopse" e até mesmo o nome da editora, se é que assim posso chamar a "não editora". Enfim, pensando neste tema, o que você acha do acordo ortográfico, você o acha válido?
Abraços a todos!
[]'s
André Almeida
1 - Alguém sempre por trás tramando alguma coisa ruim, ou os invejosos de plantão.
ResponderExcluir2- Reginaldo
Bom tê-lo aqui. Você acha que com toda a tecnologia existente hoje e com os brasileiros não tendo hábito da leitura os livros e autores tendem a sobreviver 100 anos?
Angel "amo muito tudo isso"
Oi pessoinhas queridas! :)
ResponderExcluirContemplados da promoção:
SOMBRA - Elena P. Melodia - Ed. Objetiva
1) Nil
2) Juninho
3) Jane
4) Rudy
QUERO SER REGINALDO PUJOL FILHO - Reginaldo Pujol Filho
1) Nora
2) Tainá
3) Bia
Mais uma vez PARABÉNS! :)
bj da angel ;)
RECADINHO:
ResponderExcluirAs respostas às suas perguntas ao escritor Reginaldo Pujol Filho ainda chegarão aqui, ok? Fiquem de olho. :)
+ bj da angel ;)
Oi, pessoal. Desculpem a demora, me atraplhei um pouco com os processos. Achei que tinha que mandar as respostas pra Angélica em vez de colocar aqui. Mas agora está tudo esclarecido. Vou colando as respostas aqui, uma por vez (pra não ficar um comentário gigantesco). Espero que gostem. Ah, primeiro vai o parágrafo que eu tinha feito pra introduzir as respostas:
ResponderExcluir++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Pra começar essa conversa, quero dar oi pra Angélica e pra Márcia, que me abriram esse espaço e pra toda a Comunidade Resenhas Literárias, que permite isso. Pra continuar, quero pedir desculpas pras primeiras pessoas que postaram suas perguntas. Deixei acumular todas as questões pra responder tudo de uma vez. Então quem perguntou primeiro teve que esperar um pouco mais. Mas vamos às respostas.
1)Bia Machado disse... Oi, Reginaldo! Parabéns pelos seus livros! Gostaria de saber se foi difícil pra você a publicação do primeiro livro: como foi esse contato com a editora? Qual foi o plano? Eu tô quase chegando à conclusão de que é mais fácil escrever um livro do que entrar em acordo com uma editora, rsss... Sucesso pra você, sempre!
RESPOSTA: Oi, Bia. A publicação do primeiro livro foi mesmo bastante suada. O Azar do Personagem eu terminei uma primeira versão dele pra inscrever em um concurso promovido pelo escritor e professor Charles Kiefer, que publicaria o melhor livro entre os livros dos alunos dele. E não levei. Daí retrabalhei o livro, cortei e acrescentei material, e comecei um período de inscrever em concursos e perder concursos. Procurar editoras e não ser procurado de volta por elas. A única exceção nesse período todo foi o Eduardo Coelho, ex-editor da Língua Geral (pra onde eu tinha mandado o original), que me respondeu, avisando que leria, mas que ia demorar, depois escreveu de novo dizendo que ia demorar, mas que leria. Mas, como vocês sabem, meu livro não saiu pela Língua Geral. Porque enquanto eu estava na fila deles, surgiu um colega na minha oficina literária. Um sujeito chamado Rodrigo Rosp. Um carinha que chegou lá e ouviu o Kiefer dizer em alguma aula que talvez eu devesse escrever o meu segundo livro, porque o Azar era muito radical e ninguém ia topar publicar um livro assim, de um estreante. O Rosp, que é um dos meus loucos favoritos, ouviu isso uma ou duas vezes e uns dois meses depois me chamou pra dizer que ele e uns amigos estavam montando uma editora, que iam lançar o livro do Rosp e queriam lançar mais alguma coisa junto. E que, se o meu livro era como o Charles dizia, um livro bom que ninguém queria publicar, ele queria conhecer. Depois de mandar o livro pra mais de 20 editoras e nada, aparece um sujeito pedindo pra ler? Topei na hora. O Rosp gostou, os Não Editores também e em dezembro de 2007 ele foi lançando. Foi um caminho complicado mesmo, parecia que não ia dar, que não tinha jeito, mas taí, saiu. E de lambuja ainda ganhei um amigão que é o Rosp. Acho que, no final das contas, foi o melhor que poderia ter acontecido.
Mais uma resposta:
ResponderExcluir2)Felipe Pinheiro disse... Olá Reginaldo, boa noite ! gostaria de saber se você encontrou muitas dificuldades para poder citar grandes nomes de autores em seu livro; foi como uma homenagem a eles?
RESPOSTA: Boa noite, Felipe (também estou escrevendo de noite). Sim, sim, o Quero Ser sem dúvida é uma homenagem a 10 escritores que, acredito eu, foram decisivos pra que eu quisesse escrever. São influências que mexeram comigo em diferentes momentos, desde a adolescência até o período em que comecei a escrever os contos do livro. Se tive muitas dificuldades pra citar, abordar, me aproximar dos autores e da obra deles? Sim, claro. Mas é uma dificuldade boa, porque me obrigou a reler muita coisa que eu adoro, a me aprofundar e pensar muito sobre cada um desses autores e também sobre mim, como escritor. Cada novo conto do livro, eu tinha que pensar, pô, mas por que é mesmo que eu sinto que esse cara me influenciou? Tinha que racionalizar isso, fazer uma espécie de análise literária. Uns era mais óbvio, como o Verissimo, porque eu lembro dos primeiros textos que eu escrevi quando guri que eram cópias escarradas e mal-feitas do humor dele, dos diálogos tão típicos dele. Então era meio óbvio que eu deveria trilhar esse caminho, era esse Luis Fernando Veríssimo que eu queria ser. Já o Machado, por exemplo, foi quando comecei a encarar o conto dele que me dei conta de que uma das coisas mais marcantes da obra dele (pra mim), tanto quanto a famosa ironia machadiana, por exemplo, era o narrador intruso, metido e até debochado, essa coisa metalingüística de conversar com o leitor que o Machado faz como ninguém. Então tentei explorar esse recurso. E por aí adiante em cada um dos autores, relendo livros, estudando, pensando e escrevendo. Foi difícil, mas foi bom.
3) Ivoni Anselmo disse... Olá! Reginaldo, Primeiro quero te desejar muito sucesso!! Muita saúde, muita Luz muita sabedoria... Peço que tu nos brinde, falando um pouquinho de tua infância, citando fatos, pessoas importantes que marcaram a tua vida.Deixe um recadinho...
ResponderExcluirRESPOSTA: Oi, Ivoni. Pois é, sobre a infância? Tanta coisa pra dizer. Pessoas, lembro, claro dos meus pais e da minha irmã, as primeira pessoas que conheci, os primeiros amigos do jardim de infância, que são amigos até hoje (Flávio, Vladimir, Pablo, Julinho...), de jogar bola no pátio do colégio, de eu e a minha irmã aprendermos a ler com gibis da Turma da Mônica. Do meu pai me levando no meu aniversário pra escolinha de futebol do Grêmio. A praia de Capão da Canoa. Ixi, infância é um perigo, se começa a puxar numa memória ela vem agarrada em outras e quando vê eu parecer aquelas vovozinhas que começam a contar que foram comprar pão e, quando tu vê, elas já estão contando de um baile de formatura na adolescência. Melhor parar por aqui.
4) Rodolfo Euflauzino disse... Caro Reginaldo é um prazer tê-lo aqui conosco, somos uma família crescida e espero que você também faça parte dela. O que o faz pensar que você deveria retirar a máscara e ser você mesmo? E a capa foi sugestão sua e se foi, por que esta recursão ou ritornelo de imagens?
ResponderExcluirRESPOSTA: Oi, Rodolfo, é um prazer estar participando. Sobre retirar máscara, imagino que tu esteja inferindo isso da imagem da capa do livro, digamos, daquele livro-máscara que tem ali. Mas acho que nesse livro em específico eu estou é colocando máscaras, me fantasiando desses dez autores, não é mesmo? Mas, claro, isso num processo de entender a minha escrita, de entender minhas influências e, de fato, buscar ser eu mesmo. Mas acho que essa busca é a busca de todo escritor, de todo artista, encontrar seu jeito de fazer, o desafia a produzir, se não fosse pra fazer a minha literatura, mas literatura de outro, que outro o faça, não acha? Na verdade, acredito que o Quero Ser é uma condensação de algo que permeia toda a trajetória de um artista, que é somar, digerir, transformar todas as suas influências. Sobre a capa, ela é um trabalho do Samir Machado de Machado. Mas acho que ela é bem clara no seu recado, fala desse mergulho infinito no mundo das nossas inspirações, leituras, em todas essas coisas que, somadas e vividas, acabam fazendo cada um de nós.
5)RUDYNALVA disse... Oi Reginaldo! Muito bom tê-lo aqui em nosso espaço, tomara que goste!! - Qual o real sigificado das máscaras para você? - Tem formação academica? Se sim, qual e qual a relação dela com seus escritos? Desejo sucesso sempre e parabéns pelos livros. cheirinhos Rudy
ResponderExcluirRESPOSTA: Oi, Rudynalva. Pois então, a história das máscaras. Confesso que não é algo sobre o que eu costume pensar, acho até curioso que tenham surgido duas perguntas a este respeito. Com certeza máscaras tem o seu quê de simbolismo, muitos significados, mas não é algo que eu tenha racionalizado ou elaborado, ou buscado trabalhar nesse livro. Ele é mais uma ideia de encontro, mistura e diálogo com outras pessoas. Não sei. Formação acadêmica: sou graduado em Publicidade e Propaganda pela PUC-RS. E claro que isso, junto com meu tempo de trabalho na publicidade, tem influência na minha literatura. Vejo muito isso na facilidade e no gosto por emular diferentes linguagens, dos mais diferentes tipos. Acho que isso é muito marcante. E agora estou partindo para uma nova etapa acadêmica que, espero, também mexa com meu texto: vou fazer uma pós-graduação em Artes da Escrita.
6)Nil disse... Oi, Reginaldo! Que bom que vc está participando do Resenhas. De onde vc tirou a ideia de escrever um livro com contos homenageando autores famosos? Vc gosta de escrever ouvindo música? Se sim, qual tipo de música? Bjs e boa sorte com seus livros!
ResponderExcluirRESPOSTA: Oi, Nil. Olha, de onde eu tirei a ideia pro livro não sei. Provavelmente vem de todas essa influências que ali estão e de tantas outras, já que eu adoro livros, filmes, até letras de música que tem essa coisa de metalinguagem, intertextualidade. Mas posso dizer que o que deu nascimento ao livro, assim, um fato, foi um conto do Azar do Personagem que acabou virando o Quero Ser Amílcar Bettega Barbosa. Depois de escrever esse conto, me deu o estalo, ué, será que não tem uma ideia aí? Tinha. E eu toquei adiante. Quanto a ouvir música, sim, gosto de escrever ouvindo música. Mas não sempre. Tem vezes que prefiro o silêncio. Mas muitas vezes escrevo com música e aí é muito variado. Às vezes é ouvindo rádio mesmo (Oi, Unisinos e Rádio Cultura), mas um estilo ou uma banda, ou um cantor que seja a minha trilha sonora pra escrever não tem. Vai muito do dia. Às vezes prefiro algo instrumental pra não ficar prestando atenção na letra, outras vezes não. Sei lá, não tem regra.
7)Tatinda disse... Diga como você teve vontade de escrever um livro:
ResponderExcluirRESPOSTA: Tatinda, como eu tive vontade de escrever um livro? Não sei. O primeiro, como disse lá na resposta inicial, foram alguns contos que reuni, estimulado pelo concurso do Charles Kiefer. Mas como gosto de livros de contos com unidade, achei que não bastava reunir contos, então passei a procurar semelhança no material que eu tinha e produzir outras coisas pra complementar e ir organizando um livro com uma cara. O processo foi mais ou menos assim, mas como eu tive vontade, não sei dizer.
8)Marcia Regina disse... Sei que você participa ou participou de oficinas literárias. Podes falar um pouco dessa experiência? Foi positiva? Você acha que oficinas literárias ajudam o escritor ou acabam padronizando demais os textos?
ResponderExcluirRESPOSTA: Oi, Márcia. Sim, entrei na oficina do Charles Kiefer em 2002 e estava nela até o mês passado. Ela acabou, então fiquei sem oficina. Acho que esse longo período já diz muito da importância dessa experiência. Acho sensacional. Me formou, primeiro, como leitor. Conheci muita coisa e aprendi a ler com calma, com profundidade, com olhar crítico, no exercício de ler os colegas e procurar ajudar a encontrar soluções para os contos. E claro que também foi fundamental pro escritor. Nossa, é só olhar o que eu escrevia antes de 2002 e o que foi acontecendo depois. Acho que oficinas só ajudam. E sobre esse papo de pasteurização, digo, é papo. Vou recomendar aqui alguns colegas que freqüentaram oficinas, que são ótimos escritores: Juarez Guedes Cruz, Rodrigo Rosp, Monique Revillion, Guido Kopittke, Daniela Langer, entre outros. Leiam os livros desse pessoal e vejam se, além de serem muito bons, não são também muito diferentes uns dos outros. Recomendo.
9)Andreia P. Lima disse... Olá Reginaldo. Durante a escrita do livro, qual escritor teve uma "incorporação" mais desafiadora? Um abraço para você e muito sucesso.
ResponderExcluirRESPOSTA: Andreia, difícil dizer. Foram processos tão variados, que é complicado comparar um com o outro. Se tempo for uma parâmetro pra medir isso, o do Mia Couto foi o mais demorado. E talvez um dos mais diferentes pra mim. Entrei num tipo de linguagem e história que eu nunca tinha encarado, sabia o que queria da linguagem, mas não sabia o enredo, foi muito desafiador mesmo. Mas tantos outros também foram. O Verissimo dava até medo de começar a mexer com o universo dele. O Gonçalo Tavares, que era uma coisa muito específica que eu queria trabalhar, o Calvino que tem tantas e tão variadas características que me influenciaram e eu não sabia por onde agarrar... não sei. Cada conto, cada autor teve seu desafio.
10)Rafhael Peixoto disse... Reginaldo...em vez de uma pergunta direta, farei algo diferente desta vez...gostaria que vc nos contasse pq seu livro deve ser lido(em detrimento a tantos outros existentes)... Abraço.
ResponderExcluirRESPOSTA: Puxa vida, Rafhael, tenho a maior dificuldade de falar bem de mim ou do que eu faço. Sério mesmo. Mas talvez pra confirmar o que disse na resenha a Márcia Regina, ou pra descobrir um pedacinho mínimo da literatura contemporânea brasileira, que tem tantos autores e tão poucos espaços (como esse aqui) pra aparecer e alcançar novos leitores. Pra ficar curioso com algum autor do livro que tu nunca ouviu falar, de repente pra se divertir um pouco, porque eu adoro escrever com humor. Ou até pra não gostar e me mandar um e-mail, dizendo que foi um absurdo o que eu fiz com o narrador do Machado ou que eu só posso ser psicopata depois do que escrevi com e sobre o Rubem Fonseca. Será?
11)A arte louca de ser eu mesma! disse... Reginaldo..... Mais um lutador..... Todo escritor ao meu ver vive a tirar água de pedras... E ai.... me fale sobre sua luta como escritor brasileiro... Atenciosamente. Jane Lara
ResponderExcluirRESPOSTA: Jane, talvez seja uma luta, mas prefiro não falar assim. Faço porque quero, porque gosto. Então vou reclamar do quê? Poderia me acomodar e não fazer. Mas vivo pensando em histórias ou em formas pra escrever histórias, gosto mesmo de fazer isso, sem porquê. Então vou fazendo, vou escrevendo e, se precisar, vou lutando porque é assim mesmo em tudo na vida. Parado não se faz nada.
12)Anônimo disse... Olá Reginaldo! Tudo bem? Quais seus escritores brasileiros preferidos? Sucesso, abraços!!
ResponderExcluirRESPOSTA: Oi, Tainá. Escritores brasileiros favoritos, bom alguns estão homenageados no livro: Luis Fernando Veríssimo, sou fã demais dele, Amílcar Bettega, Altair Martins, Rubem Fonseca, Machado de Assis, a poesia do Manoel de Barros. Tem outros claro. Puxa, descobri há pouco tempo Campos de Carvalho, que é sensacional, já li bastante os contos do Luiz Vilela, falando em contos, tem o Sérgio Faraco que é muito, muito bom, ah tem muita gente de que eu gosto, mas acho que aí já tem uma lista boa.
13) Equipe disse... Reginaldo Pujol Filho, visitei teu blog e gostei muito. Como falei lá na comunidade do orkut, gostei muito do 'Desacordo Ortográfico': capa, "sinopse" e até mesmo o nome da editora, se é que assim posso chamar a "não editora". Enfim, pensando neste tema, o que você acha do acordo ortográfico, você o acha válido?
ResponderExcluirRESPOSTA: Opa, André, que legal que gostou do Desacordo. Olha, sobre o acordo ortográfico, tenho que te perguntar: válido pra quê? Eu achei toda essa história uma imensa perda de tempo, de dinheiro, que não me diz nada. Acho que não traz avanços significativos (a não ser pra indústria gráfica e pra grandes editoras) e cria uma confusão pra umas duas ou três gerações que foram alfabetizadas de um jeito e agora se sentem um pouco burrinhas porque passaram a escrever errado. Só quem tá nascendo por agora via não estranhar essa história. Mas o Desacordo eu fiz além disso, pensando no poder maior da língua portuguesa e como ela ganha mesmo quando tá solta, sem regras se misturando, sendo inventada, revirada por autores como os que estão no livro. Quando tu vê ali tantas formas diferentes de lidar com a mesma gramática, como isso gera tanta riqueza, tu pode ter certeza de que não é um canetaço num documento oficial que vai “unificar” a língua portuguesa. Não mesmo. E que bom.
14) Lidiane Lopes disse...
ResponderExcluirReginaldo Bom tê-lo aqui. Você acha que com toda a tecnologia existente hoje e com os brasileiros não tendo hábito da leitura os livros e autores tendem a sobreviver 100 anos?
Lidiane, não sei. E nem sei se é importante pensar se o escritor ou livro vai sobreviver 100 anos. Já vi o Marcelino Freire e o Gonçalo Tavares, cada um a seu jeito, brincando com essa ideias da posteridade, livros e autores que vão ficar. Olha, acho que o negócio é deixar o futuro pro futuro e escrever agora batalhar pros brasileiros lerem agora e, com tecnologia ou sem, fazer boa literatura, boas histórias com formas diferentes, com busca pelo novo. E talvez com comunidades como a de vocês, com essa aproximação maior de escritor-leitor, com gente falando de literatura em blogues, redes e também em bares, talvez a literatura esteja mais forte daqui 10 anos. Mas pra isso tem que escrever, ler, debater, produzir hoje. Não acha?
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
Mais uma vez, brigado pra todos que participaram da promoção e da entrevista.
Reginaldo
Reginaldo querido, eu que lhe agradeço pela oportunidade da parceria que me deu a oportunidade de contemplar três dos meus meninos com o seu livro que, tenha certeza, é um livro tudo de bom! Que esta parceria não pare por aqui! bj da angel ;)
ResponderExcluirÓtimo! :)
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