segunda-feira, 5 de março de 2012

MINHA PUNHETA - Elenilson Nascimento

O lirismo de um homem ferido, mesmo que ainda perdido, se espraia em todos os gestos, às vezes com mais intensidade, outras vezes com menos vontade. Mas é preciso quebrar as regras, rasgar as páginas e jogar o laço... e estar sempre... sempre embriagado. Isso é tudo: é a minha única questão.

Para não sentir o horrível fardo do Tempo escroto que lhe quebra os ossos dos ombros e o curva para o chão, é preciso embriagar-se sem perdão. É preciso chorar um pouco nos degraus da Igreja da Conceição, é preciso quebrar a mão na cara de alguém, é preciso beijar na boca de puta online. É preciso cuspir na cara!

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“Estou extasiado com essa leitura, adorei. De uma profundidade como a muito não vejo na literatura atual. Me sinto feliz de poder me embreagar com suas letras e impulsos pueris, ou insanos, ou ateados ao fogo da juventude, da tua juventude. Ave Elenilson!” (Alfredo de Morais, escritor)

“‘Ou talvez morrer batendo uma punheta!’ Talvez morrer assim seja melhor que morrer amando ou comendo alguém ruim, alguém com gosto e cheiro de éter. ‘Eu sempre vivi cercado de livros – e acomodá-los sempre foi uma diversão...’ Assim vou passando meus dias, cheios não mais de medos...e há sempre novas taras.” (Ediney Silvestre, poeta)

fonte: LC, 05/03/12

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