Uau!!!
Imagine que no século setecentos e quarenta (isso é beeem no futuro mesmo) uma indesejável guerra está para acontecer. Como evitar isso?
A solução é simples: viaje para o século setecentos e trinta e nove e danifique o funcionamento de um determinado veículo. Um certo rapaz deixará de se inscrever no curso de física e, por conta disso, não formulará a teoria que possibilitou a nova tecnologia que acabou acarretando a guerra. E assim a guerra acabou nunca acontecendo. Fácil, né?
Essa é a rotina de trabalho dos Eternos, homens que foram pinçados de várias épocas diferentes para alterar a realidade sempre que necessário, no decorrer dos 70.000 séculos de história conhecida da humanidade.
Parece interessante? Pois é só o começo. Até chegar ao “Fim da Eternidade” (“End of Eternity” no original) tem muita história para acontecer, bem daquele tipo que prende o leitor da primeira à última página.
A melhor coisa para o fã de um determinado autor é ver que a sua expectativa de excelência continua sendo confirmada livro após livro. A cada vez que eu acho que desvendei em definitivo a “fórmula” Asimov, o bom doutor vem e pimba!, me surpreende deliciosamente com algum detalhe inesperado.
Valeu por mais essa excelente história, meu caro doutor!!!
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