LIVRO : “A ARTE DA
INVISIBILIDADE”-MONÓLOGOS DE UM ESCRITOR RENITENTE (LITERATURA NACIONAL)
VOLUME I
AUTOR: ALLAN PITZ
EDITORA : DRACAENA
PÁGINAS –131
1ª EDIÇÃO 2011
CATEGORIA: FICÇÃO(MISTÉRIO/SUSPENSE/FILOSOFIA)
ISBN: - 978-85-6446-9556
CITAÇÃO: “No circo seboso do invisível errante, o elefante
é o silêncio esperado que jamais virá, pois a cabeça fala ao invisível
desgostoso, cada vez que ele se propõe a ser outra coisa que não seja a fluidez
de sua essência invisível. Ele é, desde o ponto inicial, aquilo que sempre
será. O que é no âmago de sua essência. E não se mascara plenamente o que somos
na essência. Não existe essa possibilidade – não aliada à felicidade. E nem a
felicidade total na inteligência total. Há que ser simplório e verdadeiro para
conquistar a felicidade total.” (pág. 22)
ANÁLISE TÉCNICA:
-CAPA = de André Siqueira bem criativa e pertinente ao
conteúdo do livro. Chama a atenção por parecer que realmente existe um ser
invisível, sufocado pela selva de pedra dos prédios.
(nota: 4,00 de
5,00)
-DIAGRAMAÇÃO: Folhas amareladas com letras pretas mais
escuras, quase negrito; ótimo para ler.
Pensamentos entre os capítulos e sem dedicatória. Mas tem
um trecho de uma carta escrita para uma amiga.
Apresentação feita por Ademir Pascale (uma referência no
assunto da escrita), falando sobre o Allan.
Posologia para ler o livro (tipo uma fórmula de leitura
para entendimento) feita por K.J.L (vai saber quem é?)
Com sumário, 13 capítulos e Glossário (interessante!).
Dimensão: 14x21
(nota: 4,50 de 5,00)
- ESCRITA: em 1ª pessoa com o Allan conversando com os
leitores durante o livro. É uma escrita irreverente, hilária, reflexiva, corajosa
e de certa forma vulgar na medida certa.
(nota: 4,50 de 5,00)
CITAÇÃO: “Devemos manter os olhos bem abertos e vivos, meus
amigos, para tentar enxergar além da programação, para observar por dentro toda
a questão da unidade, para tentar enxergar as pessoas da forma como realmente
são. E como podemos fazer isso? Estando invisíveis! Essa é a melhor maneira de
observar as pessoas.[...]” (pág.49)
RESUMO SINÓPTICO: “Área 51? Matrix? Iluminatis?
A Editora Dracaena resolveu apostar no livro ultra polêmico ‘Pop filosófico’ A Arte da Invisibilidade, do autor carioca Allan Pitz, que realmente promete mexer com imaginário Nerd popular.
O livro não só confirma (dando exemplos cabíveis) a existência de uma ‘matrix ilusória’, criada para nutrir-se de nossa sociedade privada de evolução, mas, também, apresenta formas interessantes de nos tornarmos invisíveis a esta prisão hipnótica.
Para que, por fim, a Terra possa se reunir de uma vez com os representantes intergalácticos de outros povos (interessados em nossa evolução, e prontos para o desembarque em solo terrestre). Uma viagem daquelas!Segundo o autor, a obra suscita aspectos evolutivos decadentes na filosofia humana atual, empurrando as mentes para soluções simples e libertárias. Trazendo de volta poderes adormecidos da raça humana.
Tudo isto à base muito vinho tinto e irreverência, já que Pitz se auto intitula PhD em Patavina, e grande nerd orgulhoso da boa geração Atari. Imperdível para quem curte as histórias de conspiração e segredos governamentais.”
A Editora Dracaena resolveu apostar no livro ultra polêmico ‘Pop filosófico’ A Arte da Invisibilidade, do autor carioca Allan Pitz, que realmente promete mexer com imaginário Nerd popular.
O livro não só confirma (dando exemplos cabíveis) a existência de uma ‘matrix ilusória’, criada para nutrir-se de nossa sociedade privada de evolução, mas, também, apresenta formas interessantes de nos tornarmos invisíveis a esta prisão hipnótica.
Para que, por fim, a Terra possa se reunir de uma vez com os representantes intergalácticos de outros povos (interessados em nossa evolução, e prontos para o desembarque em solo terrestre). Uma viagem daquelas!Segundo o autor, a obra suscita aspectos evolutivos decadentes na filosofia humana atual, empurrando as mentes para soluções simples e libertárias. Trazendo de volta poderes adormecidos da raça humana.
Tudo isto à base muito vinho tinto e irreverência, já que Pitz se auto intitula PhD em Patavina, e grande nerd orgulhoso da boa geração Atari. Imperdível para quem curte as histórias de conspiração e segredos governamentais.”
Fala sobre como se tornar invisível em uma sociedade que
pressiona por rotular e por impingir valores desconexos e imperativos.
É um relato aberto do autor, sobre seu momento de ostracismo
e conflito interior, ao tempo que mostra um ‘manual’ de como fugir as regras
impostas pela sociedade para brecar o crescimento evolutivo.
CITAÇÃO: “Os invisíveis são os condenados que ainda
conseguem enxergar longe da grade ilusória, enxergam além dessa imensa matrix social programada, além do que
exigem da nossa visão cansada, embaçada; além do que tentam nos anexar a ferro em brasa, ao centro
operacional do entendimento confuso.” (pág. 56)
ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR: Fazer uma análise do escritor e
dessa obra em especial é um tanto complicado, pois ao tempo que a irreverência
e a forma hilária de escrita torna o livro engraçado, os pensamentos profundos
e corretos, tornam a leitura um tanto filosófica e nos põe a refletir, rebater
e questionar os pontos de vista expostos de forma espontânea.
Há um paradoxo e uma ambiguidade, tornando as colocações
dúbias, embora inteligente e questionador. É um livro ‘filosófico’ e carregado
de expressões chulas e palavrões (o que pode chocar algumas pessoas
aparentemente pudicas).
O livro é um ato desbravador e heróico ao relatar o mais
íntimo dos sentimentos do escritor, sendo real, sincero e acima de tudo
verdadeiro em seus paradigmas, mesmo o livro sendo uma ficção. Pincela diversos
assuntos, interessantes ou não, que rondam o cotidiano com humor cáustico.
Sou suspeita para analisar o Allan, já que sou uma fã Pitziana
e percebo a verdadeira sensibilidade por trás das ‘patavinas’ que escreve: um
ser inteligente, sensível, culto e hilário.
“A culpa é do Bull e do Sartre.”
CITAÇÃO: “O invisível geralmente se pergunta coisas que
ninguém entenderia, é um poço de questões e retoques, um baú de observações
próprias, sentidos apurados para o vento. O invisível é aquele que consegue enxergar por meio das máscaras
estabelecidas, das engrenagens hipnóticas, da insensatez contida nos rótulos
projetados. O invisível sabe quando e onde começa a tal utopia social em
grades. Ele é um ser comum, exatamente como tantos outros, porém, sua única
diferença é ter conquistado o direito evolutivode pensar o mundo sozinho, o
direito de ter a visão própria dos elementos que o cercam. O direito de se
ferrer sem muletas, caso queira fazer assim.” (pág. 89)
NOTA: 4,00 de 5,00
CHEIRINHOS
RUDY
Este livro me chamou muita atenção pela capa, mas não sabia nada dele, gostei muito da resenha.
ResponderExcluirBjos