ASSASSINATO NO BECO – Agatha Christie

São quatro noveletas (maiores que um conto, menores que um romance), todas estreladas por Hercule Poirot em excelente forma. Quatro mostras do gênio criativo de nossa querida Rainha!

“Assassinato no Beco” foi a tradução brasileira para “Murder in the Mews”. Ao procurar por “Mews” na internet, descobri:

Mews é um termo principalmente britânico, usado para descrever um corredor formado por construções dos séculos XVII e XVIII com um estábulo na parte de baixo e casas na parte de cima. A palavra também refere-se a alamedas ou ruas dos fundos para onde davam tais estábulos.

(Viva a Wikipédia!)

Na manhã seguinte à noite de Guy Fawkes (5 de novembro), uma mulher aparece morta em uma das casas do tal “beco” ou “mews”. Tudo indica suicídio. A não ser o matreiro título da história, que já deixa os mais atentos leitores da Dama com a pulga atrás da orelha...

“O Incrível Roubo” (“The Incredible Theft”) tem como pano de fundo uma trama de espionagem, de que Agatha parecia gostar tanto. Mas aqui a espionagem entra apenas como pretexto, pois o objetivo mesmo é descobrir quem roubou os planos secretos. Ou seja, trata-se de uma variação do “whodunit” (“quem matou”), onde Agatha foi, é e será imbatível...

“O Espelho do Morto” (“Dead Man’s Mirror”) é talvez a melhor das quatro histórias, considerando-se a engenhosidade do crime e o talento não inferior de Poirot para elucidá-lo. Clássico!

“Triângulo de Rodes” (“Triangle At Rhodes”) é outro clássico! Poirot em férias não consegue escapar de testemunhar um assassinato. A bola chama o craque...

Diversão garantida!!!