segunda-feira, 30 de abril de 2012

BELLISSIMA - Nora Roberts





Miranda Jones é perita de arte e dirige com o irmão o Instituto de Arte da Nova Inglaterra, no Maine, instituição renomada criada por seus pais, com quem Miranda tem um relacionamento muito difícil. Sua mãe é fria e o pai ausente; a própria Miranda acostumou-se a ficar longe das emoções e ser uma profissional extremamente racional. Isso até se envolver em uma aventura cheia de perigos e mortes, envolvendo uma obra de arte: o bronze Fiesole, conhecido como A Senhora Sombria, estatueta inspirada na amante de um dos Médici, família poderosa de Florença. É a essa cidade que ela é chamada pela mãe para trabalhar com o bronze, no trabalho de autenticação e datação da peça. Miranda é especialista no Renascentismo italiano e tem fortes suspeitas de quem seja o criador da obra. O que poderia ser um salto na sua carreira, revela-se uma decepção: supostamente Miranda faz uma avaliação equivocada e é posta de lado pela mãe enfurecida. Enquanto isso, surge Ryan Boldari, charmoso ladrão de arte e dono de galeria nas horas vagas (!) que tem planos escusos em relação ao instituto de Miranda e acaba se envolvendo nessa intriga. Ryan é absurdamente lindo, charmoso e sexy (como só se vê naqueles romances de banca), e logo de cara, dá em cima da gélida dra. Jones que, obviamente, não resistirá muito tempo.

O que me chateou um pouco nessa história são os clichês. Como já mencionei, lembra os romances Sabrina e Julia (lembram deles?). Ri com a descrição física de Ryan, dono de uma beleza selvagem e sombria. O que ele é? Um morcego? Também não ajuda muito a linguagem meio pobrinha, cheios de “tá” (Ela “tá”, eu “tô”...) Talvez a escritora (ou a tradução) tenha preferido transcrever uma linguagem mais coloquial, mas não sei, não. Ah, sim, também tem altas doses de cenas tórridas. Esse Ryan é cheio de qualidades, mesmo.

Foi o primeiro livro que li desta autora. Não chegou a ser ruim, mas também não acrescentou muito. Mesmo no quesito diversão, coisa que respeito em uma história (um livro não precisa mudar nossa vida), a trama deixa a desejar. Gostei do pano de fundo (o mundo da arte) e no final, vai ficando um pouco mais eletrizante, quando vamos chegando perto de descobrir quem planejou essa intriga.

No mais, foi um passatempo. Só poderia ter sido um passatempo melhor.

Um comentário:

  1. Nossa , falam muito sobre essa autora, mas ainda não li nenhum livro dela.
    Adorei o blog e já seguindo! Convido para seguir:
    eternamente-princesa.blogspot.com

    Bjs

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