Miranda Jones é perita de arte e
dirige com o irmão o Instituto de Arte da Nova Inglaterra, no Maine, instituição
renomada criada por seus pais, com quem Miranda tem um relacionamento muito difícil.
Sua mãe é fria e o pai ausente; a própria Miranda acostumou-se a ficar longe
das emoções e ser uma profissional extremamente racional. Isso até se envolver
em uma aventura cheia de perigos e mortes, envolvendo uma obra de arte: o
bronze Fiesole, conhecido como A Senhora Sombria, estatueta inspirada na amante
de um dos Médici, família poderosa de Florença. É a essa cidade que ela é
chamada pela mãe para trabalhar com o bronze, no trabalho de autenticação e
datação da peça. Miranda é especialista no Renascentismo italiano e tem fortes
suspeitas de quem seja o criador da obra. O que poderia ser um salto na sua
carreira, revela-se uma decepção: supostamente Miranda faz uma avaliação
equivocada e é posta de lado pela mãe enfurecida. Enquanto isso, surge Ryan
Boldari, charmoso ladrão de arte e dono de galeria nas horas vagas (!) que tem
planos escusos em relação ao instituto de Miranda e acaba se envolvendo nessa intriga.
Ryan é absurdamente lindo, charmoso e sexy (como só se vê naqueles romances de
banca), e logo de cara, dá em cima da gélida dra. Jones que, obviamente, não
resistirá muito tempo.
O que me chateou um pouco nessa
história são os clichês. Como já mencionei, lembra os romances Sabrina e Julia
(lembram deles?). Ri com a descrição física de Ryan, dono de uma beleza
selvagem e sombria. O que ele é? Um morcego? Também não ajuda muito a linguagem
meio pobrinha, cheios de “tá” (Ela “tá”, eu “tô”...) Talvez a escritora (ou a
tradução) tenha preferido transcrever uma linguagem mais coloquial, mas não
sei, não. Ah, sim, também tem altas doses de cenas tórridas. Esse Ryan é cheio
de qualidades, mesmo.
Foi o primeiro livro que li desta
autora. Não chegou a ser ruim, mas também não acrescentou muito. Mesmo no quesito
diversão, coisa que respeito em uma história (um livro não precisa mudar nossa
vida), a trama deixa a desejar. Gostei do pano de fundo (o mundo da arte) e no
final, vai ficando um pouco mais eletrizante, quando vamos chegando perto de descobrir
quem planejou essa intriga.
Nossa , falam muito sobre essa autora, mas ainda não li nenhum livro dela.
ResponderExcluirAdorei o blog e já seguindo! Convido para seguir:
eternamente-princesa.blogspot.com
Bjs