terça-feira, 17 de abril de 2012

Deus, um delírio - Richard Dawkins

Deus, um delírio - Richard Dawkins

Neste Deus, um Delírio, o brilhante autor Richard Dawkins gera argumentos fascinantes na longa batalha entre religião e ciência, identificando o misticismo como um malefício enraizado em diversas culturas, mas felizmente remediável. Através de idéias bastante amadurecidas e uma excelente divisão de capítulos, cada qual abordando o tema por ângulos diferentes, Richard Dawkins nos convida a raciocinar do modo correto, conduzindo-nos a vislumbrar a natureza tal como ela é, e não como desejaríamos que ela fosse, tudo isso sem nos tirar a beleza de apreciar cada fenômeno com minúcia, trazendo-os à luz para apreciarmos com ainda mais liberdade o “milagre” que é nosso planeta e nossas vidas, sob a ótica de uma mente sã e livre de apego a irrealidade. Tomando o cuidado de citar cada fonte de cada trecho mencionado, o autor é transparente e sincero quanto ás suas convicções, deixando claro seu posicionamento, mesmo quando o mesmo não se identifica como o extremo oposto da idéia criticada. Embasando seu texto com inúmeras citações de locais, nome e datas, torna-se difícil não perceber se tratar de um homem esclarecido, e não se alarmar com absurdos cometidos em nome da religião, principalmente nos EUA, mas também em diversos outros países por aí afora. Lembrando que o texto é completamente atual, com fatos ocorridos em pleno ano de 2006, portanto nem foi preciso recorrer a séculos passados(inquisição, idade das trevas...) para elaborar esse impressionante ataque ao irracional.Recomendado para todos que sejam dotados de raciocínio lúcido e desprovidos do medo de pensar. Deus, um delírio veio para reforçar a tendência da humanidade de finalmente suplantar eras passadas e atingir a idade da razão.


Textos & Poemas em: http://anatomiadolivro.blogspot.com.br/

Um comentário:

  1. Engraçado como cada cabeça, uma sentença. Eu por minha vez não tenho a menor vontade de ler esse livro, mas gostei da resenha rarara! Pela resenha dá para perceber que o autor (como tantos) incorre no erro de confundir organizações religiosas com espiritualidade, ou pior ainda, religião com Deus.

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