quinta-feira, 7 de junho de 2012

O SOL NU – Isaac Asimov



O policial terrestre Elijah Baley foi convocado com urgência a Washington. Ele jamais teria como adivinhar a natureza e a importância da missão que lhe seria confiada: solucionar um assassinato cometido em um outro planeta, a muitos anos-luz da Terra!

Ele não tem tempo nem de se despedir da família e já é embarcado com destino a Solaria, um dos cinquenta planetas pertencentes aos arrogantes “Espaciais”, homens que há séculos haviam partido para conquistar o espaço e que hoje eram em tudo superiores aos combalidos habitantes da Terra. Solaria, exemplo radical da cultura dos “Espaciais”, é como um espelho invertido da Terra. Apenas 20.000 habitantes em todo o planeta, cada um deles vivendo isolados em imensas porções de terra, sendo servidos por milhares de robôs, como senhores feudais futuristas. Na Terra, é o contrário: oito bilhões de seres humanos amontoam-se debaixo das “cavernas de aço”, os domos que cobrem as gigantescas cidades. De tão acostumados com suas cavernas, os terrestres têm medo de sair ao ar livre. De tão acostumados com seu isolamento, os solarianos têm medo do contato com outros seres humanos.

Em uma sociedade onde não existe contato físico e os crimes foram banidos há muito tempo, um assassinato é mais que uma aberração, é uma anomalia sem explicações. E é por isso que os arrogantes solarianos se vêem obrigados a recorrer à experiência do “selvagem” terrestre que já havia mostrado seus talentos de dedução ao ajudar o governo de Aurora, o mais poderoso dos planetas Espaciais. E foi por mediação de Aurora que o terrestre pôde ser contatado, com uma condição: o robô Daneel Olivaw deveria acompanhar as investigações.

Pois mais que o mistério de assassinato, o que os governos de Aurora e da Terra estão ansiosos por descobrir é que tipo de atividade secreta está acontecendo em Solaria. Os rumores apontam para uma ameaça para toda a Galáxia...

Esse é o esboço da trama de “O Sol Nu” (“The Naked Sun” no original – ao pesquisar na Internet, descobri que o livro foi traduzido como “Os Robôs” no Brasil e “Ameaça dos Robots” em Portugal, mas achei o título brasileiro muito bobão, por isso preferi a tradução literal). É a segunda história escrita por Asimov com a dupla Baley e Daneel, a segunda mescla de ficção científica e romance policial. Em minha opinião, ficou ainda melhor que a primeira, “As Cavernas de Aço”.

Tanto que li agora pela segunda vez e não consegui largar até terminar!

Viva Asimov!

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