Aprendi
muito com esse livro. Não posso dizer que minha leitura foi imparcial, pois a
leitura foi focada nos aspectos técnicos, mais que na história em si. Ler um
romance policial brasileiro é uma oportunidade rara de aprendizado.
Foi um
interessantíssimo passeio pelo grande salão dos espelhos. Percebi melhor meus
próprios erros e acertos.
Sobre a
narrativa de Garcia-Roza, penso que o seu encanto vem de uma certa qualidade
onírica com que os acontecimentos vão se sucedendo. Os fatos não são encadeados
por uma cadeia lógica de causa e efeito, mas como que pela vontade inconsciente
do sonhador/escritor, em um jogo bem mais instigante que o da tradicional
adivinhação policial. Como personagens de romance, os atores da história muitas
vezes parecem bidimensionais. Como personagens de sonho, no entanto, adquirem
profundidades insuspeitadas, de múltiplos e ambíguos simbolismos.
“Tão
pouco índio, mas tão brasileiro!” – Já dizia Manuel Bandeira.
Viva
Garcia-Roza!!!
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Aproveito para convidar você a conhecer o meu livro, O
SINCRONICÍDIO:
Booktrailler:
http://youtu.be/Umq25bFP1HI
Blog:
http://sincronicidio.blogspot.com/
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
A literatura nacional tem me envolvido a priori nos últimos dois anos e o universo dos autores brasileiros cada vez mais desenvolvidos.
ResponderExcluirNão tive oportunidade ainda de ler nenhum romance policial do Garcia-Roza, mas tenho boas referências.
cheirinhos
Rudy