“No ano
de 1878 eu me formei em Medicina pela Universidade de Londres.”
Com
essa frase começa a primeira aventura de um dos mais famosos (se não o mais)
personagem de ficção de todos os tempos: Sherlock Holmes!
Foi
emocionante retornar aos primeiros dias da amizade entre o Dr. John Watson e o
grande detetive. Muito interessante observar o quanto já estão presentes as
principais características do romance policial, que é mais ou menos inaugurado
com “Um Estudo em Vermelho” (dada a honrosa primazia para Allan Poe e seu
detetive Dupin, além de outros precursores de menor expressão).
Igualmente
interessante foi ver o quanto a narrativa ainda está distante do padrão que se
tornaria o romance policial “clássico”. Curiosamente, o formato adotado aqui
por Conan Doyle foi utilizado por escritores contemporâneos, como forma de
inovar o estilo! Refiro-me à interrupção da trama principal (o detetive e suas
investigações) para a inserção da trama secundária que irá fornecer a
explicação e o contexto da primeira. Um dos que tem usado esse recurso é o
Rubem Fonseca!
Não
lembrava o tema dessa trama secundária: mórmons nos Estados Unidos, seitas
secretas, poligamia... deve ter sido bem mais forte na época da publicação.
Hoje impressiona pela atenção de Conan Doyle ter sido atraída por esse grupo, e
pela pista: o tema das sociedades secretas foi um dos prediletos do autor.
Holmes
aqui é quase que rascunhado e aparece relativamente pouco na história. Ainda
assim, suas principais características já estão presentes.
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
LEIA AGORA (porque não existe outro momento):
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