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Sutil, meu caro Poirot!
Muito
sutil!!!
Esse
foi um dos primeiros livros que li de Agatha. Na primeira leitura, impactado
como estava por obras como “O Caso dos Dez Negrinhos”, “O Assassinato de Roger
Acroyd” e “A Casa Torta”, achei a história dos porquinhos chata que só...
Ao ler
pela segunda vez, anos e anos depois, quanta coisa mudou!
Mais
uma vez, foi preciso que eu mesmo evoluísse como leitor para poder apreciar
devidamente o valor desse grande clássico do romance policial, que hoje coloco
junto com os melhores escritos por Agatha Christie.
Poirot
investiga um crime ocorrido há dezesseis anos. Não há mais evidências a serem
colhidas, somente a análise psicológica das pessoas envolvidas. Creio que em
nenhum outro livro Agatha demarcou tão bem as diferenças entre o seu Hercule
Poirot e o Sherlock Holmes de Conan Doyle.
O que
me fez achar a leitura chata da primeira vez é que os acontecimentos que
levaram ao crime são repetidos pela ótica de cada uma das cinco pessoas
diretamente envolvidas. A mesma história é contada nada menos que dez vezes!
Pois há primeiro uma entrevista de Poirot com cada um dos “cinco porquinhos” e
depois o relato escrito que eles fazem a pedido do detetive.
Mas é
justamente aí que está o grande fascínio de “Os Cinco Porquinhos”. Uma trama
sutilíssima e habilmente montada pela Rainha, com uma profundidade psicológica
raramente alcançada em seus livros.
Bom
demais!!!
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MANIFESTO – Mensageiros do Vento
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