Esse autor
canadense nascido nos anos 60, usou toda sua prática com arqueologia marinha em
expedições no Mediterrâneo, e como autoridade em naufrágios antigos e cidades
submersas, para montar sua obra, porém nunca deixando de lado sua veia ficção.
Numa montagem que
oscila entre a ficção e a lenda mais famosa mundial, o autor nos apresenta um
protagonista que anda na corda bamba entre esses dois mundos. Com lembranças em
Platão, Gibbins vai desvendando com seu protagonista arqueólogo marinho Jack Howard, as pistas e caminhos
das ruínas da utópica cidade perdida, que encontra ao mergulhar numa expedição,
com sua equipe pelo Mediterrâneo. Com esse fio, a obra vai trançando tramas
onde circulam terroristas, pesquisadores, mergulhadores, mercenários, paixão,
loucura, perigos, ação, mocinho e vilão, morte e vida, segredos e revelações.
O autor consegue
juntar uma trama genial, com longas descrições técnicas chatas, e lembranças herdadas de Platão, porém as
minuciosas colocações advindas de sua prática em mergulho marinho parecem estar
no lugar errado, interrompendo o interesse do leitor pelo romance e o fio da
continuidade. E quanto as delicias de Atlântida...ficou no fundo do mar
somente, com pequenas indicações...ahaha
Confesso que o
protagosnista é um tanto quanto over, mas o que seria de um romance ficção sem
um James Bond não é mesmo? ahaha
Prefiro a obra de
Platão, mas há sempre um livro para cada leitor.
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