Duro,
direto e incisivo, como um tiro disparado por uma arma de longo alcance. Essa é
a impressão impactante causada pela leitura de “Safári”!
A
narrativa é ágil e vertiginosa, com algumas interessantes pitadas de
experimentações (como por exemplo o curioso recurso da recorrente descrição dos
personagens, que provoca um efeito bem diferente).
A
crítica social é evidente e bastante pesada, mas transparece da própria
história, sem que o autor precise utilizar uma única palavra para esse fim. Outro
belo recurso de Dill!
O
sabor maior da história fica por conta dos detalhes, como o personagem que
adora citar “O Livro dos Cinco Anéis”. Gostei muito também da interessantíssima
figura do detetive, que sofre de síndrome de Crouzon e é fã do antigo seriado
“Columbo”. Muito bom!
Viva
a literatura brasileira!
***
ANUNNAKI –
Mensageiros do Vento
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