Li
com muita gratidão esse primeiro volume do Srimad Bhagavatam, durante alguns
meses, à razão de um texto por dia, no começo de cada sessão de meditação. E o
primeiro verso dessa escritura é justamente meu preferido, também por ter sido
o primeiro texto em sânscrito que consegui ler fora de um livro (estava tatuado
nas costas de um devoto no templo Hare Krishna em Salvador):
“Om
Namo Bhagavate Vasudevaya”
Muita
emoção, muita gratidão! Tive bons aprendizados e reflexões durante a leitura,
que foi especialmente doce por unir o lado devocional com o estudo (ainda que
mínimo) do devanagari, esse verdadeiro idioma dos deuses. Registro de memória
alguns pontos que achei mais interessantes na leitura:
*
A listagem dos avatares do Senhor, sendo que apenas um deles foi uma mulher,
cujo nome não é mencionado nas escrituras.
*
A profecia de que o Buda surgiria como um dos avatares, em texto datado de
época anterior ao nascimento de Sidarta Gautama.
*
A profecia de um próximo avatar como Kalki, com sua espada punitiva, a surgir
em uma época em que a maioria dos governantes torna-se corrupta...
*
Mas o que mais me emocionou mesmo foi ler no prefácio sobre a vida de Sri
Caitanya Mahaprabhu, que traz uma ideia muito linda, que é a do Senhor encarnado
como um devoto perfeito, pura expressão do amor a Deus! Fiquei eletrizado ao
ler a passagem em que Caitanya atravessa uma floresta e começa a abraçar as
árvores, entrando em um êxtase tão profundo que acaba por desmaiar! Poucas
coisas me fazem sentir o Amor de Deus de forma tão imediata quanto abraçar uma
árvore após a outra... recomendo muitíssimo essa bela prática!
Haribol!
***
MANIFESTO
– Mensageiros do Vento
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