domingo, 12 de abril de 2015

RESENHA - ”A MAIS PURA VERDADE” - DAN GEMEINHART



LIVRO:”A MAIS PURA VERDADE”

TÍTULO ORIGINAL:”THE HONEST TRUTH”

AUTOR: DAN GEMEINHART

TRADUÇÃO: LEONARDO GOMES CASTILHONE
EDITORA: NOVO CONCEITO

PÁGINAS – 220
1ª  EDIÇÃO
1ª IMPRESSÃO 2015
CATEGORIA: FICÇÃO NORTE-AMERICANA
ASSUNTO: DRAMA
ISBN: - 978-85-8163-633-7

Mais Pura Verdade, A
 




CITAÇÃO: – Todo mundo deveria ter um cão – ele disse, pensativo, com a mão ainda fazendo carinho em Beau. – Os cães nos ensinam a amar e ser carinhosos. Eles nos fazem lembrar das coisas que realmente importam.” (pág. 137)

 



ANÁLISE TÉCNICA:





-CAPA-



Vou começar falando sobre a capa que apesar de ser bem simples e não ter nada de especial, tem tudo haver com o livro e acredito que cumpre sua missão que é mostrar ao leitor o que tem em seu conteúdo.

Arte da capa e design: @Nina Goffi.





(nota: 4,00 de 5,00)







-DIAGRAMAÇÃO:
 

As folhas são na maioria amarelada com letras pretas. Algumas páginas são pretas com as letras brancas.

Conteúdo: dedicatória; 13 ½ capítulos e agradecimentos. Por que o ½? Porque os capítulos narrados por Mark são números inteiros e os ½ são pelas pessoas que estão a procura do /Mark.

 

Quero ainda comentar que gostei muito da forma como o livro é dividido... Os capítulos são narrados pela visão de Mark e entre um capítulo e outro, o meio, há a visão do que acontece com as pessoas que estão à procura de Mark, como sua mãe, as autoridades e principalmente Jessie.  A diagramação está bem feita, enfim um regalo para leitura.

Impressão e acabamento Corprint 300115.

Produção editotial Equipe Novo conceito.

Formato/Acabamento: 16x23x1,4

Peso: 0.31 kg



(nota:5,00 de 5,00 )







- ESCRITA:



Como me envolvi demais na leitura que é acessível e de fácil entendimento, achei perfeita para faixa etária que é destinada o livro, público infanto-juvenil (embora não me atenha muito a essas classificações).

A revisão está bem feita sem erros gritantes.



(nota:4,80 de 5,00)







CITAÇÃO: “Eu não me sentia mais sozinho naquela montanha. De jeito nenhum. Eu podia senti-los, todos juntos à minha volta. Achei que conseguiria fazer aquilo sozinho. Mas não. E eu não queria mesmo.

Não existe essa solidão. Essa é a mais pura verdade.” (pág. 203/204)



RESUMO SINÓPTICO:



MarK é um garoto de apenas 12 anos e uma doença grave e que não tem melhora. Mark resolve empreender a maior aventura de sua vida e realizar seu sonho: alcançar o topo do Monte Rainier. Munido de sua máquina fotográfica, seu caderno, equipamento de alpinismo, passagens de trem compradas pela internet, remédios  e seu cachorro Beau, acaba fugindo com um plano elaborado para atingir seu objetivo. Mark tem uma melhor amiga de muito tempo que é Jessie. 

Jessie é a grande amiga de Mark desde pequenina e sua vizinha. Enquanto a polícia e a família de Mark estão a procura dele, Jessie sabe onde está, porém vive o dilema entre contar ou não. Ela não quer perder a confiança dele e sabe os motivos que o levaram a tal aventura, ao mesmo tempo, está preocupada pela condição física e por causa do tempo. Neva muito.







CITAÇÃO: “O mundo inteiro é uma tempestade, eu aço, e todos nós nos perdemos em algum momento. Vamos atrás de montanhas no meio das nuvens para que tudo pareça valer a pena, como se isso tivesse algum significado. E, às vezes, nós as encontramos. E seguimos em frente.

Eu segui em frente.” (pág. 204)







ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:



O livro é mais um sick-lit que anda tão em moda no mundo literário, entretanto, não fala da doença em si, fala da força de vontade de seu protagonista Mark em ir na busca da realização de seu sonho, nem que seja a última coisa que faça. Fala da grande amizade de Mark com seu cachorrinho Beau que é a expressão da fidelidade, da inteligência, da graça e do verdadeiro amor incondicional a seu dono. Mostra ainda que um amigo verdadeiro, mesmo que distante, pode dar forças e trazer às lembranças dos momentos felizes vividos juntos para acalentar, é assim a amizade entre Jessie e Mark.





Claro que fiquei me questionando como um menino de apenas 12 anos, consegue elaborar um plano, até certo ponto elaborado, para chegar a tal montanha que fica há mais de 400km do local onde vive, bem como, enfrentar as dificuldades como frio, fome, efeitos da doença e medicação, etc... e talvez aí é que tenhamos de esquecer a realidade e entrar de cabeça no mundo ficcional.



Sofri com Mark nos últimos capítulos e fiquei preocupada como seria o final e que bom que gostei. Estava preocupada...no final, saiu tudo a contento.



Sempre falo de como cada livro atinge cada leitor. Li várias resenhas desse livro e as opiniões foram bem divergentes, muitos chegaram a escrachá-lo. Não foi o meu caso, simplesmente embarquei na aventura e aproveitei, gostando muito da leitura.



NOTA : 4,80 de 5,00

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SOBRE O AUTOR:




Dan Gemeinhart vive em uma pequena cidade bem no meio do estado de Washington com sua esposa e três filhas. Ele tem sorte e grato por ser um professor-bibliotecário em uma escola primária, onde ele começa a partilhar livros impressionantes com crianças impressionantes. Ele adora acampar, cozinhar e viajar. Ele também toca guitarra (mal) e lê (constantemente). Sua casa é sempre uma bagunça. Ele é realmente muito danado feliz.
CORTESIA EDITORA NOVO CONCEITO!!


cheirinhos Rudy


2 comentários:

  1. cara Rudy, assim como você utilizo resenhas e comentários de um livro apenas para dar um pontapé inicial, mas nunca deixo de ler algo por causa da opinião alheia, salvo raras exceções. por isso louvo sua atitude e olha que coisa boa, você adorou o livro. sick-lit é para quando estou de lua, há dias que quero ler sobre a força dos outros, sobre seus sofrimentos pra que eu perceba o quanto egoísta eu posso ser. saio de mim e me coloco na pele do sofredor, uma certa empatia toma conta e penso: "minha vida é uma beleza, não posso reclamar, bola pra frente..."
    é assim que um sick-lit age em minha cabeça. então este livro já tá separadinho por aqui, quero lê-lo também. ótima dica, belíssima resenha!

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    Respostas
    1. Rodolfo!
      Seus comentários sempre pertinentes me estimulam, obrigada.
      “A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso do que temos.”(Thomas Hardy)
      Cheirinhos
      Rudy
      http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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