sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

O MISTÉRIO DO TREM AZUL – Agatha Christie



Esse era um dos poucos livros de Agatha Christie que eu ainda não havia lido... duas ou três vezes! Li uma vez apenas, há muitos anos, então foi com grande alegria que iniciei a leitura.

Conforme eu suspeitava, a julgar por minha quase total ausência de lembranças da primeira leitura, essa não é uma das obras mais marcantes de Agatha. A história começa naquele climão meio aventuresco, meio de espionagem, que caracteriza suas tramas mais fraquinhas. Felizmente o clima de espionagem logo dá lugar à tradicional história de mistério e assassinato, tendo à frente das investigações ninguém menos que Hercule Poirot, que aqui fez brilhar mais que nunca seus olhos verdes de gato.

Uma curiosidade é que, apesar desta ser uma história de Poirot, algumas cenas acontecem no pequeno vilarejo de St. Mary Mead, palco de muitas das aventuras de Miss Marple. Primeiro achei que era um “easter egg” de Agatha para os fãs, mas depois descobri que este livro foi publicado em 1928, dois anos antes da primeira aparição de Miss Marple, em “Assassinato na Casa do Pastor”. Então creio que a fictícia St. Mary Mead foi criada nesta história do Poirot. Interessante!

Outra curiosidade: ao pesquisar na Internet, descobri que Agatha considerava “O Mistério do Trem Azul” o seu pior romance. Respeitosamente discordo, pois “Passageiro para Frankfurt” é muito pior!

De resto, amei uma frase dita por Poirot em certo momento da trama:

“Um espelho sempre diz a verdade, mas cada um olha para o espelho de uma posição diferente.”

E viva Agatha Christie!




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O SINCRONICÍDIO – Fabio Shiva
 “E foi assim que descobri que a inocência é como a esperança. Sempre resta um pouco mais para se perder.”
Haverá um desígnio oculto por trás da horrenda série de assassinatos que abala a cidade de Rio Santo? Apenas um homem em toda a força policial poderia reconhecer as conexões entre os diversos crimes e elucidar o mistério do Sincronicídio. Por esse motivo é que o inspetor Alberto Teixeira, da Delegacia de Homicídios, está marcado para morrer.
“Era para sermos centelhas divinas. Mas escolhemos abraçar a escuridão.”
Suspense, erotismo e filosofia em uma trama instigante que desafia o leitor a cada passo. Uma história contada de forma extremamente inovadora, como um Passeio do Cavalo (clássico problema de xadrez) pelos 64 hexagramas do I Ching, o Livro das Mutações. Um romance de muitas possibilidades.
Leia e descubra porque O Sincronicídio não para de surpreender o leitor.
 
Livro físico:
http://caligoeditora.com/?page_id=98
 
eBook:
https://www.amazon.com.br/dp/B07CBJ9LLX?qid=1522951627&sr=1-1&ref=sr_1_1


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