sábado, 3 de setembro de 2011

O Colar de Veludo - Alexandre Dumas


Conhecido mundialmente por seus romances cheios de aventuras e conspirações, Alexandre Dumas dá um tempo nas histórias de capa-e-espada para criar esta pequena aventura romântica e misteriosa.

Em uma pequena cidade alemã, um jovem artista apaixona-se perdidamente pela filha de um velho músico, a bela e angelical Antonia. Aceito como pupilo de mestre Murr, Hoffman vê-se duplamente feliz: a bela Antonia também apaixona-se por ele e o romance dos dois é bem aceito pelo severo e amoroso pai da moçoila. Fim de história? Claro que não, afinal, não é na pacata cidade de Mannheim que nossa trama irá realmente se desenvolver, mas sim na bela, fervilhante e, no momento histórico da trama, sangrenta Paris dos anos da Revolução Francesa (1789-1799).

Embora enamorado de Antonia, a quem jura amor eterno e casamento, Hoffman tinha um plano em mente: conhecer a cidade das artes. Seu grande amigo Werner já está lá e Hoffman só não foi com ele pois, exatamente no dia da viagem, seus olhos fitaram Antonia e o plano ficou esquecido. Portanto, fica acertado que ele irá a Paris antes do casamento.

A chegada a Paris será mais difícil do que Hoffman supunha. O ano é 1793 e as mortes na guilhotina são comuns, principalmente para os que possam ser considerados inimigos da revolução.

Mas é na Ópera de Paris, que aventura de Hoffman irá começar. É lá que ele conhece a bela e sedutora bailarina Arsène, cujo adereço frequente é um colar de veludo. E entre o extremo fascínio provocado por Arsène e a promessa de fidelidade a Antonia, Hoffman se vê envolvido em um situação cheia de incertezas e mistérios. Conseguirá o amor romântico ser mais forte do que o desejo?

Além de ser uma história deliciosa de ler, O Colar de Veludo também é interessante pelo pano de fundo histórico. Aqui e ali, o autor faz algumas veladas críticas ao que, aparentemente, ele considera excessos da época, em algumas frases cheias de fina ironia:

" - Vamos, cocheiro - gritou o médico.
Em seguida, despediu-se da multidão.
- Viva o doutor! - gritou a multidão.
Quando a multidão está sob o domínio de uma paixão, ela sempre precisa gritar 'viva alguém' ou 'morra alguém'. "

Nesta edição da L&PM, há um posfácio em que o escritor presta uma homenagem a um amigo, o também escritor francês Charles Nodier. Uma narrativa cheia de afeto e com um dado interessante, que complementa a leitura de O Colar de Veludo.


4 comentários:

  1. oiiii bom elindo dia!!

    Amanhã é um dia muito especial para mim, para Chico Mendes e para todos os que lutaram, lutam e lutarão pela maior floresta tropical úmida do planeta: a Amazônia!
    Pouco a pouco as pessoas compreenderão a grande causa do meu livro!
    Dia 5 de Setembro comemoramos o dia da Amazônia...em homenagem tem um post no meu blog...está um pouco mais abaixo...http://amazoniaumcaminhoparaosonho.blogspot.com/ - acessem, leiam, comentem!!!

    A participação de vocês é fundamental para seguir adiante e fazer a diferença !!! Não deixem esse dia passar em branco! Vamos mostrar que estamos vivos e que nos importamos!
    Ninguém pode salvar a Amazônia, mas podemos aprender um pouco sobre ela e mudar nossa maneira de olhar para a floresta e o povo que nela vive!!!

    Participe vc também!!!

    Bjs e muito obrigada pela atenção!

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  2. Eu tento ler mais coisas do Dumas... mas não sei, acho que fiquei meio traumatizada quando minha amiga disse que eu não deveria ler nada dele DD:
    enfim... ótimo domingo (:
    BJão =^.^=

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  3. Não conhecia este livro, mas pela resenha fiquei interessada, adoro mistério e romance misturado!
    Beijos,
    Abrigo Literário.

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  4. É um erro dar um conselho á um amigo, o dizendo para não ler nada de Dumas. Assim como Victor Hugo, Alexandre Dumas é um dos maiores escritores que a França já produziu, então não sintam receio, indico todos os livros já publicados de Dumas.

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