Esse
foi o segundo livro publicado por King, logo depois de “Carrie”, em meados da
década de 1970. O título inicial do livro era “Second Coming” (algo como “A
Segunda Vinda”), mas King acabou seguindo a sugestão da esposa de trocar, pois
o título lhe parecia o de uma história ruim de sexo (pois “Second Coming”
também pode ser traduzido como “O Segundo Orgasmo”). King resolveu então
batizar o livro como “Jerusalem’s Lot”, mas os editores acharam melhor abreviar
para “Salem’s Lot”, para não ficar com uma cara muito religiosa. Ao ser lançado
no Brasil, durante a década de 80, seguindo a coqueluche em cima do filme “A
Hora do Espanto”, o livro de King foi rebatizado como “A Hora do Vampiro”.
Ufa!!!
Achei
legal falar sobre esses títulos todos, pois o primeiro deles mostra a concepção
original do autor nessa obra. Ele imaginou como seria uma “segunda vinda” de
Drácula, acontecendo nos dias de hoje. Primeiro King concebeu esse retorno
acontecendo em uma cidade grande, tal como Nova Iorque, mas logo descartou a
ideia: “o vampiro seria atropelado por um táxi no primeiro dia”!
E só
então surgiu a ideia de ambientar o retorno de Drácula em uma pequena cidade
americana. Creio que isso acabou tendo uma importância ímpar para Stephen King
ter criado todo o seu universo terrorífico girando em torno das cidadezinhas do
Maine...
Sobre o
livro: li pela primeira vez durante a adolescência. Considerei um dos melhores
livros de King, e sem dúvida o melhor livro de vampiro que eu havia lido. Lendo
agora pela segunda vez, percebo que o livro envelheceu um pouco, depois de
tantas e tantas revisitações que o tema do vampiro vem recebendo. Ainda assim,
lendo pela segunda vez, e no computador ainda por cima, fiquei grudadinho na
leitura da primeira à última página. A história perdeu o impacto da
originalidade, mas continua sendo a melhor história de vampiro que já li.
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